Segundo estudos, grande parte do avanço dos quadros demenciais, ocorrem pela demora no tratamento de reabilitação cognitiva. Isso explica como vários idosos, na casa dos 90 anos, ainda moram sozinhos e conseguem ser independentes e autônomos com qualidade de vida.
Sendo assim, o trabalho que ofereço como terapeuta ocupacional, pode sim retardar e minimizar os sintomas que aparecem em decorrência das síndromes demenciais mesmo nos casos já diagnosticados, e as alterações de comportamento são o principal motivo para institucionalização do idoso.
É uma “graduação de nível superior voltada ao estudo, à prevenção e ao tratamento de indivíduos com alterações cognitivas, afetivas, perceptivas e psicomotoras, decorrentes ou não de distúrbios genéticos, traumáticos e/ou de doenças adquiridas” (COFFITO).
As atividades que ofereço são personalizadas, respeitando o estilo de vida e repertório social e cultural de cada um. Assim é possível que os idosos aceitem o atendimento, mesmo quando não têm mais interesse em realizar as tarefas necessárias para melhorar a cognição que vai se perdendo ao longo dos anos.
Terapeuta ocupacional, apaixonada pelo trabalho que desenvolvo com os idosos, cuidadores e familiares. Os mais de 40 anos de atuação, me fizeram obter conhecimento e experiência para lidar com diversos níveis de desafios e ajudar a solucionar cada caso.
Penso que não exista uma “receita” para melhor atendê-los e sim a escuta qualificada, o respeito, o acolhimento, estar pronta para admitir os erros e acertos e reprogramar as atividades quando necessário.
Percebi durante a minha trajetória que a minha maior realização é ajudar a minimizar os efeitos negativos das doenças neuro cognitivas que acometem tantos idosos, retirando quase que totalmente a sua autonomia e muitas vezes até deixando de reconhecer seus familiares.
A ideia é que possamos despertar o interesse do idoso, através de atividades simples do cotidiano que fortalecem a tomada de decisão na sua rotina e assim possam se sentir úteis, devolvendo sua confiança e autoestima. Para isso usamos atividades cognitivas onde exercitamos a memória, atenção, raciocínio e linguagem.
Atividades que estimulem os domínios cognitivos como: orientação no tempo e espaço, memória, atenção, planejamento e resolução de problemas, realizadas de modo que acontecem ao mesmo tempo, bem como usar as atividades por meios eletrônicos (celular, tablet, computador).
O excesso de estímulos visuais e auditivos podem comprometer a atenção do idoso, acarretando prejuízo da memória, acidentes e quedas.
O idoso “não virou uma criança”, não devemos infantilizá-lo nem se referir a ele no diminutivo, quanto ao nome, devemos perguntar como gosta de ser chamado. Falar de frente, frases curtas e objetivas facilitam a compreensão, reconhecer outras formas de comunicação que não seja apenas a verbal, pode ser necessário quando o quadro se agrava. (ajustes de medicamentos, como lidar, tarefas, organização...).
oferecer uma escuta, suporte e informação sobre o curso da doença.
É extremamente importante a conversa entre os profissionais que atendem o idoso. A informação de cada olhar profissional é muito valiosa, todos são importantes e contribuem para o sucesso do tratamento.
Supervisão para profissionais da saúde que trabalhem na área de psicogeriatria.
Curso para cuidadores de idosos.
Supervisão de equipe e atendimento em grupo de estimulação cognitiva nos residenciais para idosos.
Atendimento online e presencial em consultório na Barra da Tijuca e em domocílio.
Endereço: Shopping Downtown – Avenida das Américas 500 – Barra da Tijuca.
Não trabalho com plano de saúde.
Telefone para contato: (21) 99913-9800
E-mail: fortuneenigri@gmail.com